"Não traga piedade depois que o sol se for, nem venha com piedade porque piedade não é amor." Luiza Possi

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

"Carícias no Sofá"

Sentada o sofá, em posição bem confortável e ao calcance das mãos dele. Um travesseiro florido no colo que cobria o que estava por vir.

Toques leves pelas mãos macias e fortes ainda por cima de minha roupa me levavam a loucura. Arrepiavam o córtex e o frio gélido vinha de dentro para fora  como algo inaudito e insólito.

Senti seus dedos passearem em minha pele espavorida, indo em lugares jamais visitados por ele antes.

Eu estava admiravelmente úmida e pronta para ele... é espantoso o poder ele sobre mim.

O que outrora para mim era frieza, agora estava à flor da pele. Naquele momento, toda molhada de prazer, com sofreguidão eu quiz dizer não.... mas meu não virou um SIM>

Com 1,85cm e todo aquele potencial de me deixar fora de controle, ele exercia pressão ao mesmo tempo que soprava ao meu ouvido.

Meus mamilos ficaram rígidos ao som daquela respiração ofegante, comprimi meu corpo ao dele e sem poder gemer alto, nem demonstrar o prazer que ele estava me proporcionando (tinha gente na sala) me limitei a pressionar a mão dele e a nuca como se pudesse com este gesto colocá-lo dentro de mim com força.

Sou uma mulher que gosta de voar. Mas não com asas... Eu vôo para vencer a vida, para vencer mágoas, dores e tentar entender quem sou.

Sou uma mulher para prestigiar, ver, proteger e amar.

Tenho tentado, mesmo sem conseguir alçar vôos longuínquos, quero mais para minha vida, redomas de vidro não estão em meus planos.
Gaiolas muito menos....
Preciso aprender que fábulas não existem, que vivo em um mundo cruel e real, e que a minha realidade é fútil e má.

Enganei meu coração, e voltar para a realidade é doloroso. aprender saciar minhas âncias, desejos e controlar meus êxtases não tem sido nada fácil.

Sou uma pessoa intensa e quase indomável.

Tentei um vôo arriscado, alto e cai.

Cai num mundo desconhecido, onde hoje estou pedida e não fui socorrida. Sinto ter voltado para o mundo que tentei fugir por anos. Voltei para a Redoma de Vidro.

[Espero um dia poder ser resgatada daqui.]


 



Este artigo pertence ao blog Meu lado insano e devasso. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do código penal.
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